O poeta é um voyeur
que vê tudo claramente,
sentindo em si, com rigor,
o que sente a outra gente.
E os que vêem nos seus sonhos
a visão que reconhecem
lêem no espelho de si
o que de si desconhecem.
E assim se torna a escrita
no baloiço de si mesma,
matriz de todas as vidas
que veste o tom de um poema.
3 comentários:
Saúda-se o regresso! Cheers!
Reli agora e fez-se luz! ;-)
Que luz?
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